A prefeitura de Belo Horizonte acaba de disponibilizar R$ 60 milhões para investir em obras aprovadas em Orçamentos Participativos (OP) passados e ainda não iniciadas. O anúncio foi feito na manhã deste domingo (20) pelo prefeito Alexandre Kalil.

“Acabo de conversar com a Secretaria Municipal de Fazenda que nos autorizou mais R$ 60 milhões para o OP”, disse. Em entrevista, ele estimou que o montante de recursos permita o início de, aproximadamente, 50 obras escolhidas pela população ao longo dos últimos anos. Um anúncio oficial sobre o investimento ainda será feito. Mas até lá, serão selecionadas as intervenções que serão viabilizadas nesse momento.

“Quando entrei na prefeitura, tinham 420 obras paradas. O Orçamento Participativo foi feito em uma grande operação de politicagem”, afirmou. Para o prefeito, a dificuldade do processo está relacionada ao tempo de aprovação dos projetos que demandará uma readequação dos preços, contratos, dentre outras questões.

Das 420 obras atrasadas, outras 80 já tinham sido liberadas por Kalil no primeiro semestre. Segundo o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, foi dada uma prioridade para as intervenções ligadas à urbanização de vilas e favelas e a saneamento. “Agora começamos a entrar nas obras atrasadas ligadas à saúde”, afirma.

Ainda segundo o secretário, das 80 obras já liberadas, 70 são de urbanização das vilas e favelas. Apenas elas demandarão um aporte de R$ 350 milhões. Valadão, entretanto, não garantiu que a entrega de todas as obras possam ocorrer até o fim do mandato de Kalil.

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