Presa dupla suspeita de matar funcionário público e jogar corpo às margens de rio

Hoje em Dia
01/12/2015 às 15:50.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:10
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

Dois homens suspeitos de matar o funcionário público Gilberto Castanheira Mendonça, de 36 anos, foram presos pela Polícia Civil. Um terceiro homem continua foragido. O crime aconteceu em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas, em dezembro de 2013. Após o assassinato, o trio desovou o corpo da vítima às margens do rio Pará, em Conceição do Pará, na mesma região.

De acordo com a polícia, um dos suspeitos, de 26 anos, foi preso em Divinópolis, no dia 18 de novembro deste ano. O tio do rapaz, que também teria participado do homicídio, foi teve o mandado de prisão cumprido na última segunda-feira (30), em um hospital de Belo Horizonte. Ele estava internado após ser atingido na cabeça por quatro tiros.

Segundo o delegado Felipe Forjaz, após o crime, o trio viajou para a capital e se hospedou em uma pensão. Com o dono da pensão, a polícia localizou o cartão bancário de Gilberto, o qual estava sendo utilizado em diversos estabelecimentos de BH. Foi por meio dele que a polícia informou que chegou aos envolvidos no homicídio. O dono da pensão está preso temporariamente e irá responder pelo crime de estelionato.

Crime

A investigação aponta, conforme a Polícia Civil, que na noite do dia 26 de dezembro, Gilberto, que estava parado próximo a sua casa, foi abordado pelos três suspeitos e obrigado a entrar no próprio carro. A vítima foi forçada a fornecer o cartão bancário e senha aos suspeitos. Durante o percurso, o trio utilizou o cartão de Gilberto para realizar compras em diversos estabelecimentos, sobretudo de combustível e bebidas alcoólicas.

Enquanto a vítima estava amarrada no porta-malas do carro, informou a polícia, os três suspeitos foram ainda à casa de um inimigo e efetuaram diversos disparos contra o muro da residência do rival. A investigação revela que, durante a madrugada, os investigados decidiram, então, matar a vítima.

A polícia considera a possibilidade de o funcionário público ter sido jogado ainda vivo em um rio da região, após ter as mãos e pés amarrados e a boca amordaçada. O carro de Gilberto foi abandonado e queimado pelos suspeitos.

Os três suspeitos possuem vasto histórico criminal, incluindo estupro, tráfico de drogas, lesão corporal e roubo. Pela morte do funcionário público, eles irão responder por extorsão com privação da liberdade (sequestro relâmpago) e morte da vítima.

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