Presença do novo coronavírus no esgoto de BH é 50% maior que no ápice da pandemia, aponta estudo

Da Redação
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22/02/2021 às 19:05.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:14
 (Thiago Bressani/UFMG/Divulgação)

(Thiago Bressani/UFMG/Divulgação)

A pesquisa que analisa o esgoto de Belo Horizonte apontou que a presença do coronavírus em amostras retiradas das bacias do Arrudas e do Onça voltou a subir, segundo boletim divulgado na última sexta-feira (19).

Pelo levantamento, a quantidade de cópias do vírus detectada nas coletas entre 1º e 12 de fevereiro foi de cerca de 28 trilhões por dia, que é a carga viral. Isso equivale a aproximadamente 50% acima da carga observada no mês mais crítico da pandemia na capital mineira, julho de 2020, quando foram registradas 18 trilhões de cópias. 

De acordo com a pesquisa, o aumento da carga viral  pode estar relacionado à retomada de atividades não essenciais. “Sendo assim, cumpre reforçar a importância de medidas de prevenção e controle, tal como o isolamento social, para redução da disseminação do vírus no município”, alerta o documento.

Pela nova metodologia adotada, a estimativa da população infectada passa a ser considerada por faixas mínima, média e máxima. Nesse sentido, estima-se que a população total infectada na capital mineira seja, respectivamente, de 170, 230 e 315 mil pessoas, com base nas faixas.

O monitoramento do esgoto de Belo Horizonte é feito pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis), junto com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Secretaria de Estado da Saúde. 

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