Professor Cristiano, vítima da Backer que passou por transplante de rim, volta a ser internado em BH

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
18/11/2020 às 18:42.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:05
Professor foi internado recentemente por causa de uma infecção. (Lucas Prates/Hoje Em Dia)

Professor foi internado recentemente por causa de uma infecção. (Lucas Prates/Hoje Em Dia)

O professor Cristiano Mauro Assis Gomes, de 47 anos, uma das vítimas de intoxicação por dietilenoglicol provocada pelo consumo da cerveja Backer, voltou a ser internado em um hospital de Belo Horizonte, por causa de uma infecção.

A mulher dele, Flávia Schayer, postou uma foto do marido e a informação em uma rede social.

 "Chegando para uma nova estadia. Mais um desafio para superar. Exames alterados. Iniciando pesquisa para descobrir a causa. Suspeita de CMV, Citamegalovirus. Já iniciando o tratamento para infecção bacteriana ou antivírus até sair o resultado dos exames".

https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/v%C3%ADtima-de-intoxica%C3%A7%C3%A3o-da-backer-recebe-alta-ap%C3%B3s-transplante-de-rim-em-bh-1.808090, órgão afetado por substâncias químicas encontradas na cervejas. O órgão foi doado pela própria esposa, Flávia Schayer, de 48. Ele recebeu alta médica do Hospital Felício Rocho, em 16 de outubro. 

Em outra postagem, a mulher de Cristino se mostra confiante no tratamento e na recuperação do marido. "Vamos enfrentar e vamos vencer. Se ele sobreviveu ao veneno da cerveja da Backer, tenho certeza que Deus tem muitos planos para a vida aqui na Terra. Este vírus vai ser só mais um desafio a ser superado nesse ano de 2020. Ano que vem, 2021, tudo isso vai ter ficado para trás".

Denúncia

O juiz Haroldo André Toscano de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte, aceitou denúncia, do Ministério Público (MP), contra dez sócios e funcionários da Backer por envolvimento na adulteração de bebidas alcoólicas que provocaram dez mortes e deixaram outras 16 pessoas com lesões gravíssimas. 

Os três proprietários da empresa foram denunciados por adulteração de bebidas alcoólicas, perigo comum e crimes tipificados no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Já sete engenheiros e técnicos encarregados da fabricação de cerveja e chope foram denunciados pelos crimes de lesão corporal grave e gravíssima, homicídio culposo, além dos crimes imputados aos sócios.

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