Professores, servidores e alunos da UFMG se reúnem para debater segurança na Fafich

Sara Lira - Hoje em Dia
30/03/2015 às 10:36.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:26
 (Eugênio Mores/Hoje em Dia)

(Eugênio Mores/Hoje em Dia)

Uma reunião da Congregação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (Fafich), ocorre na manhã desta segunda-feira (30). O objetivo do grupo, formado por representantes da direção, dos servidores, universitários e professores da Fafich, é debater questões relativas à segurança da Faculdade.   O encontro ocorre a portas fechadas, mas cerca de 100 alunos estão do lado de fora se manifestando contra um possível preconceito por parte da universidade no que se refere a proibição da ocupação do público externo. Eles confirmam que têm enfrentado problemas relacionados a segurança devido a redução do número de vigilantes, mas afirmam que problemas como furtos e até mesmo tráfico sempre ocorreram.    "Quando era o estudante branco traficando, ninguém falava nada. Mas agora que é o negro da periferia as pessoas estão se incomodando", afirmou um estudante que pediu para não ser identificado. O universitário Evandro Luis, de 22 anos, destaca que a comunidade acadêmica não está negligenciando a questão do tráfico, mas propondo novas soluções de ocupação do espaço.    "Queremos segurança, mas que seja humanizada e não militarizada. E sugerimos que a universidade ofereça atividades de inclusão para o público externo. Quanto mais gente frequentando o espaço e participando de ações educativas, menores serão as chances de ocorrerem crimes", resumiu.   Os alunos espalharam faixas e cartazes com mensagens contra o racismo e a favor da inclusão.   Tráfico   Por meio de nota, os alunos se manifestaram sobre a denúncia da venda de drogas na sede da instituição. "Há anos estudantes denunciam os problemas de segurança e sucateamento, em especial na FAFICH. A Faculdade não nos oferece iluminação adequada, salas de aulas equipadas ou mesmo materiais básicos de limpeza e higiene. O campus da UFMG também é mal iluminado, a guarda universitária é mal formada e é dirigida a proteger o patrimônio ao invés das pessoas. Esses problemas são anteriores aos cortes de verba pelo Governo Federal e demonstram o descaso da UFMG com os/as estudantes, em especial com a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH)".  

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