Profissionais da Enfermagem fazem paralisação em BH por criação de piso salarial; veja vídeo

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
02/06/2021 às 09:03.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:04
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Um grupo de enfermeiros e técnicos de enfermagem de Belo Horizonte paralisam as atividades nesta quarta-feira (2). Eles pedem a votação de um projeto de lei nacional que institui o piso salarial e limita em 30 horas semanais a jornada da categoria. Trabalhadores que atuam em serviços de urgência e emergência não participam do protesto.

Por volta das 9h, o grupo se concentrou na Praça da Estação. De lá, seguiu em passeata até a sede do Ministério da Saúde na capital mineira, na rua Espírito Santo. Profissionais da área carregavam faixas e cartazes com dizeres como "valorizar a enfermagem é valorizar a vida” e "toda a enfermagem do Brasil unida". 

Segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), que convocou o ato, o pedido é direcionado ao presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

“Neste momento, o projeto de lei que cria o piso salarial da enfermagem está parado no Congresso Nacional. É preciso que o presidente do senado coloque em pauta o PL 2.564/20. Para cobrar do senador mineiro, a enfermagem mineira vai dar um exemplo de luta e generosidade para a enfermagem brasileira: vamos para a rua para garantir a votação”, disse o sindicato, em nota enviada à imprensa.

Em todo o país, a categoria foi uma das mais afetadas durante a pandemia de Covid-19 e perdeu ao menos 776 profissionais até o início de maio, segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

“É um movimento da enfermagem do país inteiro, mas como Minas é o Estado do presidente do Senado, e depende dele para colocar o documento em votação, estamos pautando esse ato para dar um chamado. A enfermagem tem um piso salarial muito baixo e, na pandemia, foi a categoria que mais perdeu vidas. Então hoje é um chamado para pedir que o projeto seja colocado em votação”, avaliou o presidente do Sindibel, Israel Arimar.

O Hoje em Dia procurou a assessoria do senador Rodrigo Pacheco e aguarda retorno.

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