A  greve dos profissionais da rede estadual de saúde de Minas Gerais continua. A decisão foi tomada no inícido da tarde desta quarta-feira (20) durante assembleia entre 500 servidores. A paralisação teve início no dia 14 de junho e, até o momento, não tem previsão para acabar. A reunião aconteceu no pátio da Assembleia Legislativa e, segundo a assessoria do sindicato que representa a categoria (Sind-Saúde), eles darão início a uma vigília.

Na terça-feira (19), os grevistas se reuniram com representantes da Secretária de Estado da Saúde e receberam uma proposta do governo para que rotornem ao trabalho, mas não houve acordo. De acordo com o sindicato, a oferta feita pelo Estado não atende ao pedido dos trabalhadores.

Nas 22 unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) apenas 30% dos profissionais estão trabalhando, por causa da obrigação da escala mínima. Eles reivindicam, dentre outros pontos, reajuste salarial igual para todos os trabalhadores, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas, mais investimento na saúde e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais.

Procurada pelo Portal HD, a Fhemig disse que apenas a Secretária de Estado da Saúde é que vai pronunciar sobre o caso. Já o governo informou que apresentou uma proposta aos servidores e mantém diálogo permanente com eles para negociar o fim da greve. Uma coletiva do secretário de Estado de Saúde Antônio Jorge de Souza Marques foi marcada, na tarde desta quarta-feira, para falar sobre a  posição do governno em relação à greve da saúde.

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