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Os trabalhadores do Hospital Galba Velloso Ortopédico (HGV-O) programaram uma paralisação das atividades para a manhã de terça-feira (5). O protesto se dá devido à retirada da unidade da lista daquelas que seriam agraciadas com um adicional de emergência. Além do atendimento, as cirurgias também serão afetadas.
O adicional é uma das resoluções do acordo que encerrou uma greve de um mês ocorrida no ano passado. De acordo com a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, a unidade figurava em uma lista inicial, mas teve seu nome retirado. Segundo a entidade, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) alega que a unidade não faz parte do complexo de emergência. Os profissionais alegam que a unidade funciona como um "braço" do Hospital de Pronto Socorro João XXIII.
Ainda de acordo com o sindicato, o aporte de recursos seria na casa de R$ 300 por mês, aproximadamente, para cada profissional. A presença inicial teria criado uma expectativa, frustrada após o fechamento da lista entre a Fhemig e a Secretaria de Estado da Saúde. Outras unidades também teriam perdido o direito ao benefício, como o caso do Hospital Cristiano Machado.
Em nota divulgada no início da noite, "a Fhemig esclarece que a Unidade Ortopédica Galba Velloso não atende emergência. Os pacientes são encaminhados para a unidade após primeiro atendimento no Hospital João XXIII. Todas as cirurgias realizadas na Unidade Ortopédica Galba Velloso são programadas".
(Atualizado às 19h34)