Quadrilha é presa por aplicar golpe do falso bilhete premiado em Contagem

Hoje em Dia*
13/03/2015 às 18:23.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:20
 (PC/Divulgação)

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Uma sequência de golpes do falso bilhete premiado, que vinha sendo aplicada em Belo Horizonte e em Contagem, na Região Metropolitana, foi interrompida com a prisão de três mulheres e de um homem. Os suspeitos foram apresentados, nesta sexta-feira (13), pela Polícia Civil (PC).    Segundo a corporação, o grupo foi preso no fim da tarde de quinta-feira (12), por policiais civis da 6ª Delegacia de Contagem. Foram detidos os paulistas Clodoaldo Alves Nascimento, de 43 anos, e Elza Nunes Mendonça, de 48, a goiana Lucélia Apolinário da Silva, de 36, e a catarinense Maria de Lourdes Roesler, de 65.    Conforme a delegada Renata Lima, responsável pelas investigações, os levantamentos apontavam que os integrantes do grupo vinham agindo em Minas desde setembro do ano passado, período em que pelo menos 15 ocorrências policiais foram registradas contra eles. Uma denúncia anônima feita por meio do telefone 181 possibilitou a localização dos acusados em um hotel, em Contagem, onde os quatro foram presos.    Os policiais da 6ª Delegacia de Contagem receberam a informação de que o veículo usado pelo grupo estaria na garagem de referido hotel e ficaram de prontidão no local até conseguirem prender todos os acusados. Eles confessaram o crime e foram presos em flagrante pelo crime de formação de quadrilha. Eles serão investigados também por crime de estelionato.   Com a quadrilha foram apreendidos R$5 mil em dinheiro, US$113, um pacote com blocos de papel em tamanho de cédulas – o chamado "paco", que é usado para simular grande quantidade de dinheiro –, além de vários chips de telefones de operadoras diversas.    Golpe   As vítimas eram abordadas em espaços públicos, como praças e parques, por um dos integrantes, normalmente uma das mulheres, que dizia ter vindo à capital apenas para receber o valor do bilhete premiado.    Alegando não saber andar por BH e ter extrema necessidade de conseguir o dinheiro para retornar à sua cidade de origem, a golpista oferecia vendê-lo por um valor abaixo do prêmio, o que possibilitaria à vítima ter um lucro na transação. Um dos comparsas se aproximava e incentivava a negociação. No momento em que ia descontar o bilhete, a vítima descobria o golpe.   (*Com PC)

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