(PCMG/Divulgação)
Fortemente armados e bem estruturados. Este é o perfil da quadrilha presa nessa terça (1º) suspeita de comandar diversos ataques a agências bancárias no Norte de Minas. O grupo foi detido um dia depois de uma ação criminosa que destruiu uma agência do Bradesco e dos Correiros em Gameleiras, na mesma região. A Polícia Civil investiga a associação do grupo neste ataque.
Os suspeitos de 24, 30, 32 e 37 anos, são de Uberlândia, no Triângulo Mineiro e, apenas um, de Pirapora, no Norte do Estado. O grupo foi detido no posto da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), próximo a cidade de Mirabela.
“O setor de inteligência da Polícia Militar estava monitorando o grupo que circulava nas cidades próximas a Gameleiras. Na primeira abordagem, eles apresentaram documentos falsos. Após cruzamento de dados com a polícia do Triângulo, conseguimos descobrir que o grupo tinha envolvimento com explosões de banco”, explicou a chefe da assessoria de imprensa da 11ª Região da Polícia Militar, major Gracielle Rodrigues. Ainda de acordo com a PM, o grupo é suspeito de comandar ataques a uma agência bancária em Ibiaí, no mês passado.
Na casa de um dos suspeitos, em Uberlândia, a polícia apreendeu fuzil calibre 556 (calibre utilizado pelas Forças de Segurança), pistolas, munição e toucas ninja. Para a polícia, o grupo disse que estava na região para identificar possíveis alvos, mas negaram participação no ataque em estabelecimentos bancários em Gameleiras.
Bem organizados e sem levantarem suspeitas, a quadrilha percorria e “visitava” os possíveis alvos. “O grupo estudava a rotina da cidade. O local da agência bancária e sua segurança”, complementou a major.
Após detalhar a rotina da cidade e a aparente vulnerabilidade, os suspeitos organizavam os ataques. Para a polícia, o grupo disse que estava hospedado em um hotel em Montes Claros e percorria cidades próximas para os novos ataques.