Quadrilha que fraudava INSS é alvo de operação da Polícia Federal em Minas

Hoje em Dia
06/06/2013 às 10:04.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:53

Agentes políticos, contadores e empresários suspeitos de fraudar o INSS são alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira (6), em Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas. A ação foi batizada de "Operação Loki", uma alusão ao deus da mitologia nórdica, que simoboliza trapaça.

Segundo o órgão, o grupo criminoso agia por meio da criação de vínculos empregatícios inexistentes, consistente na inserção de dados falsos em Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP). Com tal artifício as pessoas que procuravam a quadrilha forjavam tempo de serviço necessário à obtenção de benefícios, em sua maioria aposentadoria por tempo de contribuição e auxílio-doença.

Nesta quinta, estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios de contabilidade e na Câmara Municipal. Ainda segundo a PF, foi pedido à Justiça Federal de Lavras o bloqueio de contas bancárias de investigados. Pelo menos 15 pessoas envolvidas com as fraudes, até agora identificadas como beneficiários, assim como empresários devem ser ouvidos pela manhã. Esses beneficiários, na oportunidade, serão intimados e também terão os benefícios suspensos. Todos poderão responder por crime de estelionato qualificado e formação de quadrilha.

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