Quase duzentas garrafas de Belorizontina são recolhidas nos postos montados em Belo Horizonte

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
13/01/2020 às 19:21.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:16
 (Cerveja Backer/Divulgação)

(Cerveja Backer/Divulgação)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de BH recolheu nesta segunda-feira (13) 183 garrafas da cerveja Belorizontina, sendo 22 dos dois lotes L1 1348 e L2 1348, nos nove postos montados nas sedes das regionais da capital. Os produtos vão ficar sob custódia da SMS e estão à disposição da Polícia Civil para dar prosseguimento às investigações. 

Também nesta segunda, a https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/cidades/todas-as-cervejas-da-backer-produzidas-desde-outubro-de-2019-dever%C3%A3o-ser-recolhidas-1.766679, da Backer, está contaminado por dietilenoglicol e monoetilenoglicol. As duas substâncias são usadas como anticongelantes em serpentinas de indústrias cervejeiras. Mas, o monoetilenoglicol é considerado menos tóxico.Cerveja Backer/Divulgação 

Já o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou que a Backer https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/cidades/confira-as-21-cervejas-da-backer-que-n%C3%A3o-podem-mais-ser-comercializadas-1.766684 e chopes da empresa e também suspenda a venda de qualquer produto da marca até que seja descartada a possibilidade de contaminação de demais produtos.

A medida abrange qualquer rótulo da cerveja, além dos chopes, fabricado entre outubro de 2019 e esta segunda-feira (13).

Em nota, a Backer informou que que mantém o foco nos pacientes e em seus familiares. “A empresa prestará o suporte necessário, mesmo antes de qualquer conclusão sobre o episódio. Desde já se coloca à disposição para o que eles precisarem. A cervejaria informa que continua colaborando, sem restrições, com as investigações. A empresa segue apurando internamente o que poderia ter ocorrido com os lotes de cerveja apontados pela Polícia. A Backer adianta que, na semana passada, solicitou uma perícia independente e aguarda os resultados. Reitera que, em seu processo produtivo, utiliza, exclusivamente, o agente monoetilenoglicol”, diz o comunicado.

As duas substâncias dietilenoglicol e monoetilenoglicol foram encontradas, até o momento, no sangue de quatro dos 11 pacientes que estão sendo acompanhados com sintomas da síndrome nefroneural. Uma força-tarefa foi montada em Minas para investigar uma suposta intoxicação por dietilenoglicol que acometeu essas pessoas. Uma delas, moradora de Ubá, na Zona da Mata, morreu.

Confira os endereços de entrega:

Barreiro: Av Olinto Meireles, 327 – Barreiro

Centro-Sul: Av. Augusto de Lima, 30 - 14ª andar – Centro

Leste: Rua Salinas, 1.447 – Santa Tereza

Nordeste: Rua Queluzita, 45 – Bairro São Paulo

Noroeste: Rua Peçanha, 144, 5º andar – Carlos Prates

Norte: Rua Pastor Murilo Cassete, 85 – São Bernardo

Oeste: Av. Silva Lobo, 1.280, 5º andar – Nova Granada

Pampulha: Av. Antônio Carlos, 7.596 – São Luiz

Venda Nova: Av. Vilarinho, 1.300 – 2º Piso – Parque São Pedro

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