Quatro macrorregiões de Minas Gerais entram em colapso por falta de leitos de UTI

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
11/06/2020 às 17:20.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:45
 (SES/DIVULGAÇÃO)

(SES/DIVULGAÇÃO)

Quatro das 14 macrorregiões de Minas Gerais não possuem leitos de UTI disponíveis. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os vales do Aço e Jequitinhonha, Triângulo Norte (subregião do Triângulo Mineiro) e Noroeste entraram em colapso. A situação no Triângulo Norte é a pior, pois também não tem leitos de enfermeira disponíveis, problema que também afeta a região Central.

Outras macrorregiões estão em estado de alerta, como Sudeste, Leste e Nordeste, com 90% ou mais de ocupação de leitos de UTI. Segundo dados fornecidos pela SES, a taxa de ocupação geral de leitos de UTI está em 72,67%, e de leitos clínicos está em 71,79%. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas dispõe de 2.817 leitos de UTI e 12.142 leitos clínicos cadastrados.

O colapso de algumas macrorregiões se explica pelo baixo número de leitos disponiblilizados à população. No Vale do Jequitinhonha, por exemplo, são 26 leitos de UTI apenas. Deste número, 25 estão sendo ocupados por pessoas com outras enfermidades e uma internada por Covid-19.

Minas Gerais tem atualmente 18.448 casos confirmados de coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da SES. Óbitos confirmados são 431. Ainda estão em acompanhamento 9.710 casos.

As informações sobre a proporção de leitos ocupados por macrorregião pode ser acessada no site https://www.saude.mg.gov..

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