(PBH/DIVULGAÇÃO)
No campo da gestão pública, a palavra "desejo" ganha conotação literal, especialmente em se tratando de Belo Horizonte. Qual morador não gostaria de ver a obra de ampliação do metrô finalmente em curso em 2016? Ou mesmo a construção do Rodoanel e reformulação do famigerado Anel Rodoviário? Apesar de as incertezas continuarem a pairar sobre grandes obras, especialmente em meio à crise econômica, existem, sim, boas perspectivas.
A construção da nova rodoviária deve finalmente começar. A área ao lado da Estação São Gabriel do metrô levou anos para ser desapropriada e, em 2016, o prédio começa a ganhar forma. A previsão é a de que os trabalhos tenham início já no mês que vem, quatro anos após a homologação da licitação.
Tão logo as primeiras intervenções sejam feitas, começa a contagem regressiva de 18 meses para conclusão da obra, afirma o secretário de Comunicação da prefeitura, Regis Souto.
Estratégico
Considerado um problema crônico para o trânsito da cidade, o Anel Rodoviário é garantia de acidentes graves e congestionamentos. Espera-se que 2016 seja o ano em que esse quadro comece a mudar. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pretende abrir a licitação de requalificação da rodovia em julho.
As obras prometem melhoria das marginais, revitalização de intercessões e fim dos gargalos. Com otimismo, a assessoria de imprensa do Dnit acredita que as primeiras intervenções ocorram ainda no próximo ano.
Talvez isso amenize a frustração de motoristas e pedestres, mas para especialistas em trânsito como Márcio Aguiar, professor de Engenharia de Transporte e Trânsito da Fumec, é preciso ainda mais. "O Anel se transformou em via urbana. Nesse momento, deveria existir um Rodoanel. Em vez disso, discutimos o trabalho em uma rodovia que, em três anos, demandará novos investimentos".
Se a intenção é melhorar a mobilidade urbana em 2016, o metrô não poderia ficar de fora. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou ter disponível R$ 5 bilhões para investir na capital. No entanto, não há data para que projetos - como a implantação do trecho Barreiro-Centro - saiam do papel.
A virada do ano abre as portas, também, para melhorias na saúde, educação e urbanismo. É o que cidade pede para os próximos 365 dias.
Previsões
SOBRE CRISE HÍDRICA
"A gente está destruindo nossos recursos hídricos. Sou meio temerosa com relação à água, pois não vejo a questão ambiental ser tratada na educação, nas escolas. O ano de 2016 traz essa carga para a gente pensar"
Maria José Lima Taróloga, sensitiva e filósofa
"É um ano regido pelo sol e a gente sabe que terá aquecimento, temperaturas aumentando, porque o sol é isso, faz com que o clima fique mais quente, há possibilidade de queimadas, principalmente"
Jacqueline Cordeiro Astróloga e escritora
SOBRE A TRAGÉDIA EM MARIANA
"Não vejo culpados sendo responsabilizados. Não vejo punição"
Maria José Lima Taróloga, sensitiva e filósofa
"Se os governantes não ficarem mais atentos à preservação, à ecologia, a tendência é termos mais desastres"
Jacqueline Cordeiro Astróloga e escritora