Quem já teve Covid-19 deve tomar a vacina?

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
20/12/2020 às 10:36.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:21
 (Lisa Ferdinando/Fotos Publicas)

(Lisa Ferdinando/Fotos Publicas)

A vacina para imunização contra a Covid-19 deve ser tomada por todos. Nem mesmo quem já teve a doença, e considera estar livre do novo coronavírus, pode deixar de se proteger. A recomendação dos médicos para se blindar é amparada, principalmente, pelos casos de reinfecção já registrados.

Até o momento, duas notificações foram confirmadas no Brasil desde o início da pandemia, em março. No mundo registros de doentes que voltaram a lutar contra a grave enfermidade capaz de matar, também já foram comunicados pelas autoridades.

“Não se sabe muito sobre o tempo de imunidade naquelas pessoas que já tiveram a doença. Então, mesmo para elas, a vacinação está recomendada, para que os anticorpos, em algum momento, não caiam”, atesta o infectologista Estevão Urbano, membro do Comitê de Enfrentamento à doença em BH. 

Para aqueles que têm receio em tomar a dose, o especialista explica que os efeitos colaterais podem ser pequenos - como em qualquer imunização - ou nem existir. “É uma vacina segura, seja ela qual for. O tempo de duração, de valia dela, ainda é desconhecido, mas os efeitos colaterais são muito pequenos. A maioria das pessoas nem terá”, acrescentou.

Vacinação em BH

Na última sexta-feira, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que a cidade poderá estocar mais de 1 milhão de doses da farmacêutica Pfizer.

Freezers da UFMG estarão à disposição para armazenar os imunizantes. “Em relação ao plano de vacinação, seja ele de qualquer vacina, nós temos condições de iniciar imediatamente. Estamos preparados”, garantiu Kalil.

Com um plano “robusto”, disse, e insumos disponíveis, ele afirmou que há, ainda, a possibilidade da imunização ser oferecida em farmácias por meio de uma parceria com os estabelecimentos. Porém, não revelou detalhes.

Também na semana passada, a PBH anunciou a compra da CoronaVac, do Instituto Butantan, produzida pela farmacêutica chinesa SinoVac. Conforme a administração municipal, quando aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante será aplicado no dia seguinte. As primeiras doses serão para os profissionais de saúde da capital.

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