Quem não tomar segunda dose no prazo terá que apresentar justificativa, diz secretário de BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
23/07/2021 às 09:38.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:29
 Desde o início da pandemia, país registrou 691 mil mortes pela doença (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Desde o início da pandemia, país registrou 691 mil mortes pela doença (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Quem não voltar aos postos de saúde na data correta para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19, em Belo Horizonte, terá que apresentar uma justificativa. A informação foi dada pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado.

Conforme informou o titular da pasta, será preciso uma explicação “plausível”. “Por exemplo, a pessoa que ficou internada por outro motivo, ou teve Covid. Nós sabemos que Covid tem que esperar 30 dias para vacinar. Se não tiver, se for por relaxamento, vai ter que esperar o final da fila”, disse, em entrevista ao G1.

Na última quarta-feira (21), com o anúncio da ampliação da vacinação para pessoas de 39 a 36 anos, a capital informou que os imunizantes antes armazenados para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose, mas não voltou aos centros de saúde no prazo estipulado, serão usados na campanha de imunização. Assim, essas pessoas estão automaticamente no fim da fila.

“A gente tinha observado que o número de pessoas procurando centro de saúde para tomar a segunda dose estava pequeno, e essas doses estavam ficando ociosas. Obviamente, não podemos esperar que se chegue próximo à data de vencimento para a gente utilizá-la. Esta decisão a gente protelou o máximo que pôde, porque obviamente as pessoas têm direito a tomar a segunda dose”, comentou.  

Jackson lembrou, ainda, que essas pessoas têm até uma semana para garantir a dose após o vencimento do prazo inicial. “Quem não procurou dentro de uma semana, vai ter que aguardar a chegada de uma nova remessa, caso resolva”, afirmou.

A justificativa daqueles que não voltarem para receber a dose será analisada por uma comissão. “Nós não queremos que a pessoa fique pressionando nosso funcionário na ponta do serviço. Não pode ser ele a resolver isso. Haverá uma equipe médica para resolver caso a caso. Nós sabemos que há casos plenamente justificáveis, que serão analisados individualmente e a liberação acontecerá se for motivo razoável”, finalizou.  

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por