Réus no caso da morte de estudante em Extrema vão a júri popular

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
27/11/2017 às 19:58.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:55
 (Reprodução Facebook)

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No dia 4 de dezembro, os três acusados de matar a estudante universitária Larissa Gonçalves de Souza, no município de Extrema, região Sul do Estado, em outubro de 2015, irão a júri popular na Comarca de Cambuí, para onde o processo foi transferido. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Larissa foi assassinada em 23 de outubro de 2015, aos 21 anos, no bairro Ponte Nova. A jovem teria sido sequestrada na rodoviária da cidade pelos três réus – o comerciante José Roberto dos Santos Freire, o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos e a técnica de enfermagem Rosiane Rosa da Silva –, tendo sido, em seguida, levada para a casa do comerciante, onde foi morta. 

O corpo foi envolto em uma sacola plástica e levado a uma área de mata da cidade. Logo depois, foi jogado de uma ribanceira.

Ainda de acordo com o MP, a vítima foi encontrada amarrada pelos punhos e tornozelos e teve a cabeça envolta em fita adesiva. A morte teria ocorrido por asfixia, mas a jovem apresentava fraturas no punho, no osso abaixo da mandíbula e maxilar, provocadas por golpes de peso de academia. 

O comerciante, segundo a denúncia, teria planejado a morte de Larissa por ter interesse no namorado dela. O garoto de programa, por sua vez, teria sido motivado a assassinar a jovem para receber R$ 1.000. E a técnica de enfermagem, apenas porque o comerciante pediu a ajuda dela no crime. 

Em 2 de dezembro de 2016, o juiz Ricardo Alves Cavalcante, da Comarca de Extrema, determinou como seria o julgamento. O comerciante José Roberto, mandante do crime, e Valdeir, que teria recebido para matar a jovem, serão julgados por homicídio e ocultação de cadáver. 

Valdeir será ainda julgado pelo estupro de Larissa que, conforme a denúncia, teria ficado evidenciado após laudo de necropsia. A técnica de enfermagem será julgada por homicídio.

A previsão é que o julgamento se estenda por três dias. Os réus estão presos em Extrema, Pouso Alegre e Caxambu.

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