Raposos, Santa Luzia e Ibirité ainda trabalham para resolver problemas provocados pelas chuvas

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
31/01/2020 às 18:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:30
 (Assessoria de comunicação da Prefeitura de Raposos)

(Assessoria de comunicação da Prefeitura de Raposos)

Oito dias após uma enchente provocada pela inundação do rio das Velhas, a população de Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ainda trabalha na recuperação da cidade. Mais de 8.500 pessoas tiveram de deixar suas casas no município e 27 mil toneladas de lixo e entulho foram recolhidos desde a enchente.

A principal preocupação agora, de acordo com a prefeitura, é o atendimento de saúde às pessoas que tiveram contato com a enchente. Houve um aumento no número de pacientes que apresentam quadros de dermatite, dor de cabeça, diarreia, vômito, dores lombares, traumas, crises de ansiedade, hipertensão, entre outros.

A prefeitura estabeleceu dois pontos de vacinação, um na casa paroquial e outro na unidade de saúde Dr. Francisco dos Santos Cabral. Até o momento, 1.600 pessoas receberam vacinas para hepatite A e antitetânica. Na semana que vem, é planejado um mutirão de vacinação antirrábica para os animais.

De acordo com a prefeitura, uma equipe viajou até Brasília para conversar com o Ministério de Desenvolvimento Regional sobre uma liberação de recursos para cobrir os gastos do município com os problemas provocados pelas chuvas.

Santa Luzia

Em Santa Luzia, outra cidade atingida pela inundação do rio das Velhas, o trabalho de limpeza só deve ser finalizado no final da próxima semana, de acordo com a prefeitura. Os bairros Vila Íris, Pantanal, Córrego Frio, Moreira, Morada do Rio, Boa Esperança e São João Batista foram os mais afetados.

De acordo com a administração municipal, 150 trabalhadores se revezam em dois turnos na limpeza e recuperação das áreas atingidas. São utilizadas 50 máquinas.

Ibirité

Em Ibirité, outra cidade da Grande BH bastante atingida pelas chuvas da última sexta-feira (24), foram registradas mais de 1.500 ocorrências em 60 bairros, como desabamentos e deslizamentos de terra. Cinco pessoas morreram no município. Quase 2 mil pessoas estão desabrigadas e acolhidas em dois espaços – a Escola Municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia e a associação Jardim das Rosas.

A solidariedade em torno da população atingida foi tão grande que a prefeitura afirmou, nesta sexta-feira, que não precisa mais de doações.

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