Receita Federal em Minas realiza 'Operação Sentinela' em combate à importação ilegal de mercadorias

Janio Fonseca
jfonseca@hojeemdia.com.br
06/09/2018 às 19:30.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:19
 (Reprodução Google Street View)

(Reprodução Google Street View)

A Receita Federal em Minas Gerais iniciou nessa quarta-feira (5), nas regiões Sul e Sudoeste de Minas, uma operação em combate ao transporte de mercadorias vindas do exterior sem nota fiscal. Nomeada de “Sentinela”, a operação conta com o apoio das polícias Militar e Civil.

As mercadorias vindas do exterior que entram no país ilegalmente não recebem tributação, o que provoca um prejuízo de milhões de reais aos cofres da União e dos Estados.

De acordo com o auditor-fiscal e delegado da Receita Federal em Poços de Caldas, no Sul de Minas, Michel Lopes Teodoro, a operação não tem prazo para terminar, já que é uma ação de grande importância para combater o crime organizado.

De acordo com dados da Receita Federal, atualmente, os produtos importados que entram no Brasil recebem cinco tributações: Imposto de Importação (II), Impostos de Produto Industrializado (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Fins Sociais (Cofins) e o Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços (ICMS), que é uma cobrança estadual.

A soma dos valores dos impostos cobrados dos produtos importados é chamada de valor aduaneiro, que compreende também custos com o frete, seguros internacionais e movimentações portuárias, quando é o caso.

Além dos impostos, o importador deve arcar com as despesas do licenciamento de importação, quando a mercadoria sai do país de origem, e da declaração de importação, quando o produto entra no país.

Produtos nacionais

Todos os produtos nacionais, de acordo com a categoria pertencente, são taxados com os mesmos tributos cobrados das mercadorias importadas, com exceção do Imposto Importação.

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