Recurso em escassez no Brasil, água ganha status de metal precioso

Ricardo Rodrigues - Hoje em Dia
22/03/2015 às 08:12.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:26
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

A crise hídrica forçou uma discussão nacional sobre como o brasileiro explora e utiliza esse bem essencial à vida. Serviu, ainda, para externar um antigo problema de gestão da água, que passa pela falta de acesso, pelo desperdício, pelo saneamento precário, pela poluição e pelo baixo índice no tratamento.    Mesmo assim, nunca imaginou-se que a seca poderia afetar cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A escassez, tão comum em regiões áridas, tornou-se democrática graças a uma longa estiagem, assim como a constatação de que a água é, sim, um recurso natural tão precioso quanto o ouro.   Especialistas destacam a importância de promover a preservação de rios e lençóis freáticos para a sobrevivência humana e para a manutenção da saúde no Brasil, que concentra quase 13% da água potável disponível no planeta. No país, Minas Gerais tem importância estratégica. Maior produtor de água do Sudeste, o Estado abastece o Nordeste (via rio São Francisco) e o Leste do país (rios Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e Mucuri), além do Sul, onde as águas do rio Grande se somam ao Mar del Plata.   Embora bons exemplos para economizar sejam encontrados entre o cidadão comum e vários setores da economia, isoladamente, não têm potencial para salvar a pátria. Para especialistas, faltam vontade política e gestão.  Hoje, comemora-se o Dia Mundial da Água, e o tema escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como pauta das discussões apresenta-se como um dever de casa a toda a nação: “Água e Desenvolvimento Sustentável”. 

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