Redes sociais são inundadas de perfis falsos do suspeito de esfaquear Bolsonaro

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
06/09/2018 às 19:27.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:19
 (Facebook/Reprodução)

(Facebook/Reprodução)

Após a polícia divulgar a identidade do suspeito de esfaquear o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta quinta-feira (6), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, as redes sociais foram inundadas com diversas contas falsas com o nome do homem apontado como autor do crime. 

Adelio Bispo de Oliveira foi preso em flagrante e, nas horas que se seguiram, vários perfis com o nome de Oliveira podiam ser acessados no Facebook e Instagram. 

Pelo Facebook é possível identificar que há perfis falsos sobre o autor do ataque com vários intuitos. Há fakes criados apenas para atrair seguidores, sem nenhuma postagem, e outros outros de cunho humorístico. Mas também houve perfis com aparente interesse político de vincular Adelio ao ex-presidente Lula. Com afirmações de que estava "salvando o Brasil" e  que "estava indo fazer uma visita ao Lula", o perfil foi apagado no início da noite.

Perfil verdadeiro

Já o perfil original tinha pouco mais de mil amigos antes do atentado. Porém, algumas horas após a prisão, a página oficial de Bispo já contava com mais dez mil seguidores.

Em uma rápida análise do perfil verdadeiro no Facebook, é possível ver que o suspeito fez várias postagem em referência a Jair Bolsonaro nos últimos meses. A última postagem da conta foi no dia 3 de agosto. Nela, Adelio tratava dos eleitores aptos a votar em Santa Catarina. Ainda na plataforma, o homem que esfaqueou Bolsonaro deixou uma frase sobre a Justiça: "Não Importa Em Que Partido Tu Militas, Nem A Ideologia Que Acreditas Ou Fé Que Tu Praticas, Se Você Tens Prazer No Triunfo Da Justiça Então Somos Irmãos!!!".

Após o atentado, boa parte das publicações feitas por Oliveira em sua conta oficial atraíram milhares de comentários, alguns bem agressivos. 

 O esfaqueamento de Bolsonaro tomou também outras redes sociais. No Twitter, por exemplo, o ataque foi mencionado 808 mil vezes entre 16h e 18h.

Veja a lista de perfis fakes criados nas horas que se seguiram ao atentado:

  

   

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