Reforma da Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, ganha novo capítulo

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
21/11/2016 às 20:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:45
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

A novela sobre a restauração da igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, ganhou ontem um novo capítulo. A possibilidade de adiar a obra para 2018 foi sugerida em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A mudança poderia garantir a realização dos mais de 200 matrimônios agendados no templo até novembro do ano que vem.

Uma comissão formada por representantes de diferentes órgãos públicos vai acompanhar o caso. A Fundação Municipal de Cultura, no entanto, descarta o adiamento, alegando que o prazo máximo para início da reforma é 15 de dezembro. Caso contrário, o recurso de R$ 1,4 milhão, assegurado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, deverá ser devolvido pela prefeitura ao governo federal.

Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo participou da audiência e disse que é preciso uma garantia de que os recursos destinados à restauração serão mantidos, em caso de alteração da data.

“Não podemos adiar a reforma sem antes verificar a possibilidade e garantia de manutenção do dinheiro. Todo recurso público tem um limite de tempo para ser cumprido e temos que cumprir os prazos”, disse.

A Arquidiocese de Belo Horizonte voltou a afirmar que está em contato com os noivos na tentativa de oferecer outras igrejas para a realização das celebrações.

Cerca de 80 casais já procuraram a entidade para tratar do assunto. No entanto, não foi informado quantos noivos já aceitaram mudar o local do casamento.

Já o deputado federal Weliton Prado (PMB) alega não existir impedimento. O parlamentar irá se reunir com o Ministério da Cultura, responsável pela liberação da verba, na tentativa de garantir o montante em 2018.

A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a pasta federal, mas nenhum esclarecimento foi prestado até o fechamento desta edição.

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