Os repasses financeiros para a execução das obras de duplicação da BR-381 foram regularizados, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O esclarecimento foi apresentado em reunião entre o órgão e deputados estaduais, na manhã de segunda-feira (2).

De acordo com o engenheiro DNIT e coordenador do comitê gestor da obra, Ricardo Medeiros, houve atrasos nos pagamentos em novembro do ano passado, mas os mesmos estão sendo normalizados. “Não há motivo de paralisação”, destacou. 

Ricardo informou que os atrasos foram provenientes de desequilíbrios nas contas do Governo Federal e a realização de ajustes nos projetos. Por causa do corte, a empresa que executas as obras nos lotes 1 (do km 155,4, em Governador Valadares, até o km 228,2, em Belo Oriente) e 2 (de Belo Oriente até o km 288,4, no entroncamento com a MG-320, trevo de Jaguaraçu) chegou a diminuir o ritmo de trabalho. 

“Houve uma redução dos trabalhos, mas não uma paralisação. No entanto, não há motivo para isso, já que a empresa recebeu R$33 milhões do R$42 devidos”. A empresa já foi notificada pelo ocorrido", frisou Ricardo.

Cobranças

Deputados estaduais presentes na reunião destacaram a preocupação com a questão das desapropriações e possibilidade de paralisação das obras por novos problemas de repasses financeiros do Governo Federal.

O deputado Wander Borges (PSB) membro da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia destacou a impossibilidade de aquisição de uma casa com o valor proposto e cobrou outras alternativas para a população. Atualmente, o morador da área desapropriada na rodovia pode optar pelo programa Minha Casa Minha Vida, pelo valor das benfeitorias no terreno ou por R$ 40 mil para aquisição de outro imóvel. 

Sobre a questão dos recursos, a deputada estadual Rosângela Reis destacou que há uma insegurança por parte de todos, mas que considera que a obra é prioritária para o governo Dilma.  

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