JUIZ DE FORA – A cidade da Zona da Mata já conta com a primeira Unidade Experimental de Compostagem, que tem o objetivo de transformar material resultante de podas de árvore e resíduos de hortifrútis em biocomposto para adubação. Além do caráter ambiental, o projeto tem aspecto social, pois utiliza mão de obra dos presos de bom comportamento do Ceresp, contratados pela prefeitura.   A usina, que está em funcionamento no Centro de Treinamento Agropecuário (CTA), no bairro Linhares, recebe o resíduo que antes era depositado no aterro sanitário, que, por sua vez, ganhará maior vida útil. Os principais fornecedores da unidade são a Empresa Municipal de Pavimentação (Empav), que mensalmente recolhe 50 toneladas de podas de árvores, e a Ceasa, que envia para a usina 15 toneladas por mês de sobras.   Com esses materiais, são geradas 12 toneladas de adubo orgânico. “Por enquanto ainda é um projeto piloto, mas já estamos pensando na ampliação”, disse o secretário de Agropecuária e Abastecimento, Airdem Assis. O adubo da usina é utilizado em jardins e plantações da cidade, contribuindo para a preservação do meio ambiente e gerando economia de gastos com transporte e de tempo de trabalho.   “Os canteiros centrais da avenida Rio Branco e da Deusdedit Salgado já receberam o adubo orgânico produzido no Centro”, revelou o secretário. O processo de compostagem se inicia com a trituração de galhos das podas de árvores. Cada três caminhões com galhos de árvores são transformados em apenas um após a trituração. Depois, todo o material triturado é levado até o CTA, onde é misturado com os restos de hortifrútis.   Realizada a mistura, o material é separado, formando fileiras de 20 metros. Depois, são verificados a temperatura e a umidade para que se tenha a certeza de que o processo de decomposição vai ocorrer normalmente. Após um mês, obtêm-se material para adubação semelhante ao húmus.

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