Resgate exaustivo em Brumadinho ganha reforço de homens, equipamentos e tecnologia; veja as imagens

Rosiane Cunha
03/02/2019 às 16:54.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:22
 (Flavio Tavares/Hoje em Dia)

(Flavio Tavares/Hoje em Dia)

No 10º dia de buscas por vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um grupo de 60 homens da Força Nacional começou a atuar nas operações de resgate neste domingo (3).

Eles se juntam aos mais de 400 bombeiros, além de 950 policiais militares e agentes da Polícia Civil e Defesa Civil de Minas Gerais. Há ainda o reforço de homens e mulheres do Corpo de Bombeiros de São Paulo e Santa Catarina, assim como policiais civis e militares de outras regiões no país e 14 cães farejadores que se revezam de forma incansável.

O número de mortos na tragédia chega a 121 e 107 corpos já foram identificadas. Toda a região atingida foi mapeada pelos bombeiros e o efetivo foi dividido em equipes para ocupar todas as áreas de varredura. As equipes também vistoriam estruturas que caíram à procura de vestígios humanos das 226 vítimas que seguem desaparecidas. 

 Como a maioria dos corpos que estavam na superfície foi resgatada, as buscas no mar de lama recebem o reforço de máquinas retroescavadeiras e anfíbios, equipamentos que podem ser usados tanto na água quanto na terra e que serão empenhadas em áreas onde há lama ainda é instável.

Os especialistas nesse tipo de resgate acreditam que essas vítimas podem estar a cerca de 20 metros de profundidade e o trabalho precisa ser milimétrico na imensa área afetada pelos rejeitos. 

Ao todo, 15 helicópteros também são usados pelas equipes que vasculham uma extensão de 9 km a procura de corpos e destroços  entre a barragem do Córrego do Feijão que se rompeu no dia 25 de janeiro e o rio Paraopeba.

A Força Aérea Brasileira (FAB) chega a registrar uma média de 20 voos de helicóptero por hora nas ações de resgate e transporte de pessoal. Por conta desse volume de pousos e decolagens foi criado um sistema de controle aéreo específico para as operações e até um caminhão operacional da FAB com uma antena para a frequência aeronáutica foi trazida para Brumadinho.

  

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