Reunião entre Kalil e comitê avalia queda na taxa de ocupação dos leitos de UTI em BH

Da Redação
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25/01/2021 às 16:30.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:00
 (Reprodução/TV Cultura)

(Reprodução/TV Cultura)

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) e representantes do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, em Belo Horizonte, se reúnem nesta segunda-feira (25) para avaliar o atual cenário da pandemia na capital. A informação foi divulgada pelo chefe do Executivo.

Durante uma entrevista concedida ao portal de notícias UOL, na tarde de hoje, Kalil voltou a falar sobre os números dos indicadores de monitoramento da pandemia na cidade, relacionando a reabertura do comércio e serviços não essenciais – fechados desde o último dia 11 – à queda dos índices.

“Quem abre (a cidade) são os números, não a prefeitura. E os números estão caindo. Não na velocidade que deveria. A pressão hoje não é grande porque se sabe o que está acontecendo. Ninguém quer morrer. Morrer agora que está chegando? A vacina está aí”, disse.  

No último boletim epidemiológico, divulgado na sexta-feira (22), as taxas de ocupação de leitos e de transmissão da doença (Rt), que são consideradas pelo Executivo para a tomada de decisões referentes à reabertura ou fechamento de atividades econômicas, estavam em queda. Pela primeira vez no ano, a ocupação das UTIs estavam abaixo de 80%.

“Nossos números vem caindo. Lentamente, mas vem caindo. Nós já atingimos leitos e Rt razoáveis. Não no verde, mas no amarelo. As UTIs caíram de 87% para 79%", comentou. 

Segunda onda em Belo Horizonte

Sobre uma segunda onda de casos da doença, Kalil considera, ainda, que há um esgotamento no sistema de saúde em algumas cidades do interior do Estado, sobrecarregando hospitais da capital. Belo Horizonte tem, ao todo, em unidades públicas e privadas, 585 leitos de UTIs e 1.481 vagas em enfermarias. 

"Temos que dizer que cansou. Pessoal ficou cansado. Depois do fechamento da cidade, isso é um replay. O que estamos assistindo é um replay (referindo-se à primeira onda). Aconteceu na Inglaterra, aconteceu no Amazonas e agora está descendo para o sudeste. Nós nos preparamos para isso. Nessa segunda onda há um problema. O interior se esgotou completamente e sabemos, perfeitamente, que 90% do sistema de saúde está em Belo Horizonte”, concluiu.

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