Dia Mundial do Alzheimer traz alerta sobre os primeiros sinais da doença

Vivian Chagas (*)
@vivisccp
21/09/2020 às 14:21.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:35
 (Reprodução/Pixabay)

(Reprodução/Pixabay)

Nesta segunda-feira (21) é lembrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer. A data reforça a importância do diagnóstico precoce e atenção aos primeiros sinais da doença, que evolui lentamente e é mais comum acima de 60 anos. 

Descrita pela primeira vez pelo doutor Alois Alzheimer, em 1906, é a causa mais frequente de demência, representando cerca de 50% a 70% de todos os casos, segundo o Instituto Alzheimer Brasil.

Afinal, o que é o Alzheimer?

Segundo a geriatra Luana Porto, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa de causa incerta. A manifestação clínica mais frequente é o comprometimento da memória. Pode ser classificada em leve, moderada ou avançada de acordo com o estágio da doença. Com a progressão, há interferência nas funções ocupacionais e sociais dos indivíduos. Reprodução/Pixabay

A doença é mais comum acima de 60 anos

Sinais de alerta

A geriatra reforça que a manifestação do esquecimento é um dos principais sinais da doença. "É preciso ligar o sinal de alerta quando o indivíduo está esquecendo com mais frequência, tem dificuldades para realizar tarefas que realizava antes normalmente", explica. 

Entre outros sinais da doença estão repetições de falas e ações, mudança repentina de humor e desorientação.

Fatores de risco 

Alguns fatores de risco são: idade avançada, baixa escolaridade, histórico familiar e Síndrome de Down. 

Tratamento 

Embora não exista cura, há tratamentos disponíveis que podem melhorar os sintomas da doença. Antes de tudo, é muito importante que os familiares de pacientes com demência entendam a doença e sua progressão. A partir daí, com o apoio de profissionais, é possível criar uma rede de apoio e utilizar estratégias para manter sempre que possível o maior grau de autonomia e melhorar a qualidade de vida.

Prevenção

Segundo Luana, existem muitas formas de prevenir a doença e uma delas é aprender algo novo. Dessa forma, podemos estimular o número de conexões entre os neurônios, o que diminui as chances de se desenvolver a doença  e a evolução da perda de memória. 

(*) Estagiária do Hoje em Dia, sob supervisão de Cássia Eponine

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