Cinco números sobre a AIDS no mundo

Agência France Presse
30/11/2017 às 17:31.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:58
 (Sxc.hu)

(Sxc.hu)

A cada 17 segundos, uma pessoa no mundo se infecta com o vírus HIV, causador da AIDS, em uma epidemia que já provocou até agora 35 milhões de mortes.

Estes são os cinco números-chave, publicados pela Onuaids por ocasião do Dia Internacional de Combate à AIDS, celebrado na próxima sexta-feira, (1).

17 segundos
Em 2016, cerca de 1,8 milhão de pessoas foram infectadas com o vírus da AIDS. Esta cifra representa uma média de uma nova infecção por HIV a cada 17 segundos, ou seja, quase 5.000 por dia.

2 em cada 3
Entre os adultos, o ritmo de novas infecções no planeta apenas diminuiu nos últimos anos, passando de 1,9 milhão em 2010 para 1,7 milhão em 2016. A África continua concentrando a maior parte dos novos casos, dois em cada três.

Quase pela metade 
No caso das crianças, as novas infecções caíram quase pela metade desde 2010, passando de 300.000 para 160.000 em 2016.

A redução se explica pelas campanhas de diagnóstico na África com mulheres grávidas e pelos tratamentos com antirretrovirais, que impedem a transmissão vertical do HIV, ou seja, das mães aos seus filhos.

36,7 milhões
Este é o número de pessoas que vivem com HIV no mundo, segundo a última cifra de 2016 da Onuaids, o programa de coordenação da ONU para o combate à AIDS.

O número aumenta a cada ano pelo ritmo elevado de novas transmissões e também porque os medicamentos antirretrovirais são a cada dia mais acessíveis em países pobres, oferecendo mais chances de sobrevivência.

20,9 milhões
Atualmente, 20,9 milhões de pessoas têm acesso a tratamentos antirretrovirais que, se aplicados regularmente, freiam a doença de forma eficaz e reduzem o risco de contaminação. A cifra é quase três vezes superior que a de 2010.

A consequência é que as mortes relacionadas com a AIDS no mundo caíram cerca de 50% desde o teto de 2005 (1,9 milhão de mortos) e em 2016 se estabilizaram em um milhão.

A Onuaids estima que a AIDS tenha matado 35 milhões de pessoas desde que a epidemia começou, em 1981.

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