Kalil garante reforma em todos os postos de saúde, creches e abrigos da capital

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
20/07/2018 às 12:56.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:30
 (Malú Damázio / Hoje em Dia)

(Malú Damázio / Hoje em Dia)

Os 152 postos de saúde, as creches e os abrigos para idosos de Belo Horizonte serão reformados até o fim da gestão do prefeito Alexandre Kalil. A afirmação foi feita por ele nesta sexta-feira (20) durante a entrega de dois novos imóveis de postos de saúde de Belo Horizonte: o Centro de Saúde Serra Verde, em Venda Nova, e o Dom Orione, na Pampulha. Ainda segundo Kalil, o município já planeja a troca de outras 40 unidades de saúde. 

Em nenhum dos equipamentos haverá ampliação do atendimento. O centro do bairro Serra Verde ganhou uma sede temporária, até que a original, que estava com problemas estruturais e rachaduras, seja reconstruída. “Nós tivemos que mudá-lo de local porque o imóvel antigo chegou a desmoronar um pedaço e impedir a atuação das equipes de saúde”, afirma o secretário de Saúde do município, Jackson Machado. 

As obras custarão R$ 3 milhões. Agora, a unidade, que funcionava na rua Viviane de Carolina Oliveira, 261, passa a receber a população na Rua da Cavalariça, 99. O local atende cerca de 16.500 moradores da cidade. 

No caso do Centro de Saúde Dom Orione, a troca definitiva de imóvel ocorreu porque ele estava instalado em um espaço cedido para a prefeitura (PBH), não suficiente para abrigar toda a equipe e atender às demandas. O novo local, na avenida Otacílio Negrão de Lima, 2220, no bairro São Luiz, pertence à administração municipal e terá dez consultórios, o dobro do anterior. A capacidade de atendimento é de 20 mil pessoas. 

Dificuldades

Moradores da comunidade da Vila Ouro Preto, no bairro Novo Ouro Preto, na Pampulha, reclamam que a nova localização do centro Dom Orione prejudicou a acessibilidade. A conselheira de saúde do bairro, Sílvia Lacerda, de 62 anos, lembra que os moradores do local, que é precário, terão que pegar quatro ônibus para ir e voltar do posto. 

“Lá é uma comunidade de alto risco. Temos idosos, grávidas, crianças, mães que descem com os filhos de madrugada para conseguir atendimento. Além de termos que pagar mais, os ônibus só passam a cada uma hora”, afirma. Kalil afirma, porém, que a prefeitura irá alterar os trajetos dos coletivos que atendem a região para transportarem as pessoas até o centro de saúde. A mudança deve ocorrer até o fim da próxima semana, garantiu o prefeito. 

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