Samarco instala sirene para avisar população em caso de novo rompimento

Hoje em Dia
03/12/2015 às 17:49.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:12
 (Cristiano Machado/Hoje em Dia)

(Cristiano Machado/Hoje em Dia)

Após o rompimento da barragem Fundão, que provocou a maior tragédia ambiental do Brasil, a Samarco informou que instalou sirenes fixas em pontos estratégicos para alertar a população em caso de colapso das barragens Germano e Santarém, que continuam em operação.

A catástrofe ocorrida no dia 5 de novembro, em Mariana, região Central de Minas, liberou mais de 50 mil toneladas de lama com rejeitos de mineração, destruiu o distrito de Bento Rodrigues e atingiu o Rio Doce, chegando ao litoral do Espírito Santo.

Para especialistas, a tragédia podia ter tomando proporção menor, em termos de vidas humanas, se o aviso sonoro tivesse alertado moradores da região sobre o rompimento da Fundão.

Em comunicado, a Samarco informou que uma equipe da mineradora está indo de casa em casa para orientar a população que vive nas proximidades das barragens sobre os procedimentos de emergência.

"As pessoas foram informadas sobre a localização e o alcance das sirenes fixas instaladas e dos pontos de encontro em cada localidade. As medidas adicionais de segurança foram tomadas, de forma preventiva, pela empresa", disse.

A mineradora garantiu, contudo, que monitora 24 horas as barragens Germano e Santarém e que as estruturas de ambas estão estáveis. Para fiscalizar as barragens, estão sendo utilizados câmeras, telões, drones e radares, inspeções de campo e acompanhamento visual.

"Além disso, há um sistema de alerta com sirenes fixas instaladas nas comunidades e sirenes móveis nas caminhonetes que percorrerão a região, caso necessário", reforçou.

As medidas de segurança adotadas pela Samarco fazem parte do procedimento de emergência impostos pela Justiça. A Defesa Civil, a Samarco e outros órgãos estão trabalhando na criação de um plano de contingência, que irá descrever todas as medidas a serem tomadas para atender uma emergência.

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