Segundo inquérito sobre atentado contra Bolsonaro concluiu que Adélio agiu sozinho

Agência Brasil
14/05/2020 às 18:25.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:30
A DPU informa ainda que presta assistência jurídica ao Adélio desde 11 de junho de 2019 (Divulgação/Assessoria de Comunicação do 2° BPM)

A DPU informa ainda que presta assistência jurídica ao Adélio desde 11 de junho de 2019 (Divulgação/Assessoria de Comunicação do 2° BPM)

A Polícia Federal (PF) encerrou parte das investigações a respeito dos supostos financiadores da defesa de Adélio Bispo de Oliveira a fim de descobrir se ele agiu sozinho ao esfaquear o presidente Jair Bolsonaro, à época ainda candidato à Presidência, em setembro de 2018.

A corporação já entregou à 3ª Vara Federal, em Juiz de Fora (MG), as conclusões dos investigadores sobre o episódio. A Justiça, no entanto, ainda não tornou público, oficialmente, o teor das manifestações policiais. Segundo o portal G1, o segundo inquérito concluiu que Adélio agiu sozinho e não houve mandantes.  

A Procuradoria da República em Minas Gerais recebeu cópia da manifestação da PF, mas só vai se manifestar depois que o procurador responsável tiver concluído a análise.

Já a assessoria da Justiça Federal em Minas Gerais informou que, por ora, não pode dar mais informações sobre a investigação.

Inquérito

Este é o segundo inquérito instaurado para apurar o atentado ocorrido em 6 de setembro, durante um ato de campanha presidencial de Bolsonaro, no centro da cidade mineira. No âmbito do primeiro inquérito, a PF concluiu que o autor da facada agiu sozinho, por motivação política.

Documentos e equipamentos pertencentes a Adélio Bispo, tais como aparelhos celulares e computadores, foram analisados à procura de indícios que ajudassem os investigadores a refazer o planejamento do ataque. Além disso, dezenas de testemunhas foram ouvidas e diligências autorizadas pela Justiça cumpridas.

Indiciado pela prática de atentado pessoal por inconformismo político (crime previsto na Lei de Segurança Nacional), Adélio Bispo chegou a ser encarcerado no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande. Diagnosticado com transtorno delirante persistente, foi posteriormente transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG), onde se encontra atualmente.

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