Caçada policial coloca 174 bandidos atrás das grades

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
03/07/2018 às 20:37.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:11
 (Polícia Militar/Divulgação)

(Polícia Militar/Divulgação)

Bandidos de alta periculosidade, integrantes de facções e envolvidos com recentes ataques a caixas eletrônicos: 174 criminosos já foram presos em uma megaopera-ção desencadeada pelas forças de segurança do Estado. A força-tarefa tem atuado desde abril, mas a maioria das prisões ocorreu ontem.

Os detidos eram foragidos de penitenciárias ou estavam com mandados de prisão expedidos pela Justiça. Batizada de “O Regresso”, a ação foi organizada pelas polícias Civil e Militar e representantes do Ministério Público (MP). Outros 119 alvos estão sendo procurados. Conforme o major Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da PM, há pessoas de todas as regiões de Minas.

Segundo o promotor de Justiça Henrique Macedo, coordenador do Centro de Apoio Criminal do MP, os bandidos ainda praticavam delitos e representavam ameaça à segurança pública. Em alguns casos, durante a prisão em flagrante, os suspeitos foram encontrados portando armas.

“Nós não buscamos prender pessoas que cometeram crimes leves. Pelo contrário, fomos atrás de praticantes de crimes violentos, roubos, homicídios, latrocínio, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e associação em organizações criminosas. São aqueles que representam grande perigo para a sociedade”, afirma.

ATRÁS DAS GRADES
De acordo com os responsáveis pela ação, os diretores das 200 unidades prisionais mineiras e os juízes de execução penal foram alertados sobre a necessidade de receber esses criminosos, especialmente em localidades consideradas estratégicas pela polícia, como a Grande BH, Sul de Minas, Triângulo, Juiz de Fora e Vale do Aço.

Agora, além de cumprir os mandados relativos aos que ainda não foram localizados, a força-tarefa tentará identificar ligações dos já detidos com outras organizações criminosas. “A partir do momento que esses alvos são presos, vamos trabalhar de forma minuciosa, cruzar informações, principalmente do serviço de inteligência, para atingirmos mais pessoas e tirá-las de circulação”, diz o delegado Carlos Capistrano, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária. 

(Com Bruno Inácio)

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