(Divulgação / PRF)
Dois integrantes de uma quadrilha de roubo de carga foram presos em flagrante na BR-381, perto de Estiva, no km 880, no Sul de Minas Gerais. A dupla, de 35 e 40 anos, havia roubado 240 notebooks na rodovia, avaliados em mais de R$ 500 mil. Além disso, transportavam também 12 sacos de malhas, bloqueadores de sinal de celular, sete caixas de seringa para injeção e um equipamento ortopédico.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) parou dois caminhões e um Hyundai IX35 que viajavam em comboio, no sentido São Paulo, no fim da tarde da última segunda-feira (30). Um dos caminhões estava com placa clonada e tinha queixa de roubo/furto. Dentro dele havia um 'jamer', aparelho que bloqueia sinal de celular.
Os outros dois veículos fugiram. O caminhão correu, tentou bloquear a viatura da PRF até se chocar contra o carro. O motorista, de 40 anos, desceu e saiu em direção a um matagal. Porém, as equipes da polícia conseguiram capturá-lo.
O caminhão transportava os 240 notebooks roubados, uma peruca, outro bloqueador de celular, lacres para prender as mãos das vítimas do crime. Dentro do veículo haviam ainda duas armas longas, ambas com a numeração raspada e carregadas com sete cartuchos.
O Hyundai IX35, com placa de São Paulo, tentou fugir no sentido Belo Horizonte, sendo seguido por uma viatura da PRF. O motorista e um homem que estava no banco de carona entraram em uma estrada rural sem saída, desceram em um matagal e não foram alcançados.
Os dois suspeitos presos, os veículos, as armas e os bloqueadores de sinal de celular foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Pouso Alegre, no Sul do Estado.
Mais violentos
Conforme o Hoje em Dia mostrou em reportagem nesta terça-feira (1º), os roubos a cargas cresceram 56% em Belo Horizonte e 10% no Estado. Os furtos, no entanto, registraram queda de 37% na metrópole e 27% em Minas.
A avaliação do delegado da Unidade Especializada em Investigação e Repressão a Furto, Roubo e Desvio de Carga da Polícia Civil, Sérgio Andrade, é que os criminosos têm se 'qualificado' e adotado abordagens mais agressivas.
“A ação das quadrilhas está ficando mais violenta com relação à abordagem. Infelizmente, muitas ocorrências têm a presença de violência ou ameaça com arma de fogo”, afirma.
(Divulgação / PRF)
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