Seis capivaras são capturadas na Orla da Pampulha

Hoje em Dia*
30/09/2014 às 21:13.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:25
 (Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

As seis primeiras capivaras foram capturadas, na noite desta terça-feira (30), próximo à Orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O projeto para a remoção das capivaras do local é discutido desde o fim de maio deste ano. Somente nessa segunda-feira (29), foram montados os equipamentos para a captura dos animais. Cerca de 100 capivaras vivem no local.   Há pelo menos 10 dias os animais são monitorados por biólogos e, de acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, dois métodos serão usados na captura. Na primeira tentativa de captura, as capivaras foram cercadas por uma tela que não permite a saída delas. Esses equipamentos foram montados em dois pontos da Lagoa. Um deles está localizado em frente ao Museu de Arte da Pampulha, onde as seis capivaras foram capturadas nesta terça-feira.   O outro ponto fica nas proximidades do Parque Ecológico. Para que entrem nas gaiolas, os animais estão sendo atraídos por cana de açúcar. Caso a primeira alternativa de captura não dê certo, na segunda tentativa, será utilizado dardos com tranquilizantes. De acordo com a prefeitura, não há prazo para a finalização de cada método de retirada dos animais.   Após a finalização do processo de captura, os animais passarão por exames e, se verificado que não há risco de transmissão de doença e contaminação, será providenciado um local permanente para elas.   O principal risco que os animais apresentam é em relação à febre maculosa – infecção causada por uma bactéria e transmitida pelo carrapato-estrela. Como a capivara é um hospedeira do carrapato, pode transmitir a doença ao homem.    Jacarés   A Prefeitura de Belo Horizonte também estuda o impacto que os 21 jacarés encontrados nas águas da Lagoa da Pampulha terá na região. De acordo com o vice-prefeito Délio Malheiros, está sendo estudando qual impacto os animais irão causar no local após a abertura das lagoa para a realização de esportes aquáticos previsto para o ano que vem, logo após o término dos trabalhos de despoluição das águas. No mês passado, ovos da espécie foram encontrados próximo ao Parque Ecológico.    *Com as repórteres Thais Oliveira e Gabriela Sales

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