Sem brigadistas, Feira de Artesanato da capital mineira pode ser fechada

Pedro Rotterdan - Hoje em Dia
21/06/2013 às 07:37.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:19

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e os expositores da Feira de Arte e Artesanato da avenida Afonso Pena correm contra o tempo para não sofrerem uma possível interdição por parte do Corpo de Bombeiros. O motivo seria o atraso no sorteio e implantação do novo formato da feira, além da falta de brigadistas e um Plano de Segurança contra Incêndio e Pânico (PSCIP).

A juíza da 6ª Vara Municipal de Belo Horizonte, Luzia Divina de Paula Peixoto, estipulou um prazo para que as exigências sejam cumpridas. Porém, a nota divulgada não especifica as etapas nem o prazo certo.

O que trava o avanço das etapas é a insatisfação dos feirantes com o sorteio que definirá onde cada barraca vai ficar. “O pessoal está um pouco nervoso. A maioria não quer remanejamento e vamos tentar um sorteio mais justo”, disse na última quinta-feira (20) Helson Rezende, advogado dos expositores.

A prefeitura promete analisar cada caso dos feirantes e autorizar mudanças de locais se for necessário. O sorteio será realizado entre os dias 24 e 28 de junho e a segunda etapa aconteceria em agosto, com a implantação no novo formato. Assim, a terceira e última etapa poderia avançar.

Efetivação

Para a última fase, segundo a gerente regional de Feiras Permanentes da Regional Centro-Sul, Andréa Fernandes, o PSCIP já está pronto e aprovado pelos Bombeiros. Com isso, faltaria a efetivação de 690 brigadistas, segundo determinação da corporação.

A situação dos brigadistas é ainda mais preocupante. Sem eles, o Corpo de Bombeiros pode interditar a feira até que todas as exigências sejam cumpridas. A brigada de incêndio poderá ser formada por voluntários, pelos próprios feirantes ou por uma empresa especializada. Caso uma das duas primeiras opções seja escolhida, o Corpo de Bombeiros seria responsável pelo treinamento. Para isso, seria cobrada a taxa de R$ 200 por pessoa.

“Pedimos a isenção para eles. Mas fomos informados que a corporação não possui campo de treinamento e, por isso seria cobrado o valor. Estamos estudando a possibilidade de custear o treinamento. Mas não é nada certo”, afirmou Andréa.

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