Sem cansaço: animação de foliões no quarto dia de Carnaval em BH impressiona

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
14/02/2018 às 06:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:20

No quarto dia da folia em BH, nem de longe parecia que o cansaço havia atingido o folião. As ruas da capital ficaram lotadas, como se fosse a primeira hora do Sábado de Carnaval. 

Logo pela manhã, as fitas da indumentária sugerida aos seguidores do Juventude Bronzeada coloriam o dia de céu quase sem nuvens no bairro Floresta, região Leste da cidade. O bloco, que já é tradicional, desfilou a partir da avenida Assis Chateaubriand.

A expectativa era a de que o cortejo atraísse cerca de 70 mil pessoas, mas, segundo a organização, o número pode ter atingindo os 200 mil, já que a lotação acabou atrapalhando, em dado momento, a evolução de dançarinos e bateria. Apesar disso, no local e nas redes sociais não faltaram elogios ao desfile.

Enquanto o veterano Juventude Bronzeada mostrava o crescimento exponencial no Floresta, o novato Chega o Rei unia crianças, idosos e fãs de Roberto Carlos no bairro Alto dos Pinheiros, na região Noroeste de BH.

Com cerca de mil pessoas, o bloquinho homenageou o “Rei” de maneira sossegada. “Aqui, podemos trazer as crianças e nos divertir sem preocupação. Além disso, eu amo Roberto Carlos, estou adorando o bloco”, disse a supervisora de vendas Marina Nogueira, que carregava a filha Maria no colo.

Também na região Noroeste, o Magnólia, que tradicionalmente desfila pelas ruas do Caiçara, levava o melhor do jazz aos foliões que queriam curtir um ritmo alternativo ao axé e às marchinhas, que acabam tomando conta da folia. “A gente gosta de tudo, de A a Z. Mas colocar jazz no Carnaval é realmente muito legal”, elogiou o casal Hélia Ladeia, de 59 anos, e Márcio Dutra, 55.Flávio Tavares / N/A

Baque de Mina, grupo formado só por mulheres, arrasou no maracatu


Peixoto

Conhecido por ser um bloco que fecha a Terça-feira de Carnaval, o Peixoto movimentou as ruas do bairro Santa Efigênia, na região Leste. Neste ano, a bateria, que não tem carro de som, manteve o trajeto invertido, saindo da praça Floriano Peixoto, que normalmente era o ponto de dispersão da folia, seguindo para a praça do Colégio Arnaldo. 

Nem tão longe dali, o Baque de Mina desfilava pela avenida João Pinheiro, na região Central, ao som de maracatu, com um grupo formado só por mulheres. Outro ritmo alternativo pôde ser ouvido no bairro Carlos Prates, Noroeste, no fim da tarde, com o bloco Pisa na Fulô, que tem o forró como música para embalar foliões.

Em paralelo, no Mineirão, o Monobloco movimentava uma multidão ao choro do cavaco, guitarra e a bateria pulsante de 160 percursionistas, com um repertório eclético pelo cancioneiro nacional, guiando para o ritmo do samba músicas consagradas no funk, forró e até mesmo no rock. 

(Colaboraram Ana Júlia Goulart, Filipe Mota e Mariana Durães)

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