Sem mandados expedidos, Minas não integra operação nacional de combate à pedofilia

Juliana Baeta
jcosta@hojeemdia.com.br
18/02/2020 às 12:24.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:40
 (Divulgação/ Ministério da Justiça )

(Divulgação/ Ministério da Justiça )

Por falta de expedição de mandados de busca e apreensão a endereços de computadores, Minas não integra a operação de combate à pedofilia Luz da Infância, que está em sua sexta edição, e foi deflagrada nesta terça-feira (18). Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação ​tem a participação das Polícias Civis de 12 Estados e também de equipes investigativas de quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Panamá e Paraguai.  

O objetivo é identificar e punir autores de crimes sexuais contra crianças e adolescentes por meio do rastreamentos dos IPs, que são os endereços virtuais de computadores que foram rastreados com armazenamento e compartilhamento de arquivos com conteúdos pornográficos e criminosos envolvendo menores. 

Ao todo, foram expedidos 112 mandados de busca e apreensão, 187 mil arquivos analisados e 2.3 terabytes em volumes de dados oriundos de cinco países, incluindo o Brasil. 

Há, em Minas, pelo menos três IPs investigados pela Polícia Civil, sendo um em Belo Horizonte e dois em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Apesar de terem sido representados os mandados de busca e apreensão aos endereços investigados, a Justiça não os expediu. 

Procurada pela reportagem, a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que não pode das mais informações sobre o motivo da não expedição dos mandados porque os processos são sigilosos. 

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