Servidores da Educação protestam por melhores condições de trabalho e relembram mortes por Covid

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
30/06/2021 às 11:20.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:17
 (Fernando Michel/Hoje em Dia)

(Fernando Michel/Hoje em Dia)

Trabalhadores da Educação realizam, na manhã desta quarta-feira (30), um protesto pelas quase 50 mil vidas perdidas para a Covid-19 em Minas. Os representantes também denunciam más condições sanitárias para a volta às aulas.

O ato ocorre em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de BH, no mesmo momento em que a secretária de Estado de Educação, Júlia Sant'Anna, participa do terceiro dia do Assembleia Fiscaliza e debate das atividades presenciais.

No protesto, organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), foram colocados um cartaz com nomes de profissionais vítimas da doença e 45 cruzes - cada uma representa mil mortos pela enfermidade no Estado -, além de velas.  

“Estamos aqui na porta da Assembleia Legislativa denunciando os nossos mortos por Covid-19. Todas as professoras, professores e trabalhadores em educação que morreram por conta da ausência de vacinas contra a doença. Não são alguns, são centenas de trabalhadores, centenas de famílias que perderam seus pais, suas mães, seus irmãos, seus entes queridos e amigos. Hoje é um dia de denúncia e um dia de homenagear os que perdemos, além exigir vacina, condições de trabalho e que o governo cumpra a constituição e invista os 25% em educação”, disse a coordenadora geral do sindicato, Denise Romano.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) esclareceu que o mínimo constitucional de 25% a ser investido pelo estado na área da educação é determinado para o período de execução de um ano, de acordo com a receita corrente líquida arrecadada.

“A SEE/MG tem realizado acompanhamento minucioso de sua execução orçamentária e financeira, com vistas à plena execução dos recursos destinados à educação e, consequentemente, atendimento ao mínimo constitucional. Em 2019, considerando a metodologia adotada apresentada no Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), que está devidamente publicado para consulta pública no site da Secretaria de Fazenda, o Governo de Minas informa que destinou para a Educação, entre janeiro e dezembro de 2019, 25,32% da Receita Corrente Líquida (RCL) do período", disse. 

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