Servidores da saúde de BH fazem novo protesto no Centro e mantêm greve

Hoje em Dia
23/01/2015 às 13:00.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:46
 (Sindibel/Divulgação)

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Em nova assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (23), os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE) de Belo Horizonte decidiram manter a greve da categoria iniciada há 18 dias. Com isso, os serviços de combate à dengue, febre chikungunya, leishmaniose e as visitas domiciliares de agentes de saúde, dentre outros serviços, continuam suspensos.   Após a assembleia, os servidores saíram em passeata da Praça da Estação até a sede da Prefeitura de BH, na avenida Afonso Pena, no Centro da capital. Por causa do protesto, o trânsito ficou lento em toda a região central da cidade. Mas segundo o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, o tráfego já foi liberado e flui normalmente na cidade.   Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), nova reunião com os trabalhadores será realizada na próxima quarta-feira (28). No encontro, que ocorrerá às 9 horas em frente a PBH, os servidores decidirão os rumos do movimento.   As reivindicações dos agentes de saúde continuam as mesmas. Eles não aceitaram as propostas feitas pela PBH nesta quarta-feira, que propôs equiparar o salário-base atribuído aos servidores, incorporando parte do valor do Prêmio Pró-Família.    Dentre as reivindicações da categoria estão o cumprimento imediato da Lei Federal 12994/14, que institui o Piso Salarial Nacional da categoria e a inclusão dos ACE/ACS no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores municipais da Saúde.   Atualmente, em BH, o salário integral dos ACE está fixado em R$ 1.020,58, enquanto os ACS recebem R$ 795,44, incluindo benefícios e gratificações. Além da equiparação salarial entre as carreiras, os trabalhadores exigem ainda o pagamento retroativo ao mês em que a Lei foi sancionada, junho do ano passado.   Com a paralisação, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), os serviços de combate a dengue, a febre chikungunya, a leishmaniose e as visitas domiciliar de agentes de saúde, dentre outros, estão suspensos.

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