(Reprodução)
Cerca de 50 servidores do Hospital Galba Velloso Ortopédico, no bairro Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte, cruzaram os braços por 2 horas, na manhã desta terça-feira (5), em protesto pelo recebimento do adicional de urgência e emergência dado aos funcionários do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e que eles também teriam direito.
De acordo com Lúcia Barcelos, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), todos os pacientes do HPS que necessitam de cirurgia ortopédica são encaminhados para o Galba. Ela destacou que o movimento foi apenas um alerta ao Governo do Estado sobre uma possível greve de médicos, enfermeiros e técnicos que trabalham na unidade.
Segundo ela, mesmo sendo um suporte ao HPS no atendimento às emergências, o Hospital Galba Veloso Ortopédico (HGV-O), da rede Fhemig, foi retirado da listas das unidades classificadas para receber o benefício.
“O que mais revolta os trabalhadores é que uma primeira lista da Fhemig contemplava os trabalhadores da unidade”, explica. A paralisação aconteceu das 7h às 9h. Durante 2 horas, 30% dos servidores continuaram suas atividades. A diretora afirmou que a Secretaria de Estado de Saúde (SES), após o protesto, agendou uma reunião com representantes do sindicato para discutir o assunto, na quarta-feira da próxima semana.