Servidores pedem melhorias e "saúde" pode parar nesta quinta

Amanda Paixão - Do Portal HD
15/05/2013 às 13:59.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:42
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Servidores municipais e estaduais da saúde prometem cruzar os braços nesta quinta-feira (16), em Minas Gerais. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), a categoria se reúne em assembleia geral a partir das 14 horas, no pátio da Assembleia Legislativa, para debater a campanha salarial e cobrar valorização da saúde pública no Estado.

Dentre os pontos que serão abordados, o sindicato destaca a campanha salarial de 2013, os acordos que ainda estariam pendentes, a reformulação do plano de carreira e as negociações da pauta de reivindicações. Caravanas de várias cidades do interior confirmaram presença e ônibus também sairão das unidades de trabalho de Belo Horizonte.

Dessa forma, o quadro de funcionários da Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hemominas, Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Unimontes poderá ficar desfalcado.
 
Em Ribeirão das Neves, na Grande BH, os servidores municipais da saúde também vão parar as atividades nesta quinta. A categoria quer que a prefeitura faça uma contra proposta ao pedido de reajuste salarial.

Além disso, os funcionários querem que as perdas financeiras acumuladas durante o período em que ficaram com os salários estagnados, sejam repostas.
 
A partir das 8 horas, os servidores vão se concentrar em uma praça no centro da cidade. Conforme o Sind-Saúde, durante a sua campanha eleitoral, a prefeita defendeu a valorização do funcionalismo municipal. No entanto, segundo o sindicato, após assumir a prefeitura ela "nem sequer sentou para negociar com os trabalhadores e apenas anunciou que só é possível garantir a reposição da inflação".

A situação não é diferente em Ibirité. Lá, os servidores pretendem cobrar que a prefeitura negocie a pauta de reivindicações, que inclui reajuste salarial, garantia em lei de férias regulamentares de 25 dias úteis, aumento e universalização do auxílio alimentação e regulamentação da carga horária.

Durante a paralisação, que ocorrerá entre 7 e 13 horas, com concentração na Praça do Fórum, no centro, serão mantidas escalas mínimas nos serviços de urgência e emergência do município. A categoria pede ainda melhorias no serviço de saúde pública da cidade e reclama de problemas rotineiros, como falta de exames, materiais, medicamentos e profissionais.

Segundo nota enviada pelo Sind-Saúde, nesta quarta-feira (15), "vários diretores estão sendo retirados e os salários estão baixos e defasados. Além disso, muitos gerentes maltratam os trabalhadores, perseguem e ameaçam aqueles que não concordam com o descaso". O sindicato ainda informa que se o prefeito não avançar nas negociações os serviços de saúde, há o risco de paralisações e até uma greve.

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