(Wesley Rodrigues)
Uma operação em combate a produtos esportivos falsificados foi realizada na manhã desta quinta-feira (21), no shopping Oiapoque, na região Central de Belo Horizonte.
Participaram da ação o Ministério Público (MP), a Polícia Civil e Militar, a Receita Estadual e Federal, além de representantes das marcas que tiveram seus produtos falsificados. O shopping foi fechado e a rua foi isolada até que terminasse a operação.
De acordo com o promotor de Justiça, Marcelo Albuquerque, a operação começou por volta de 6 horas da manhã e teve como foco cinco pontos específicos. Ele afirmou que não houve nenhum tipo de denúncia a não ser das próprias marcas que identificaram o crime de pirataria.
Albuquerque também informou que outras operações nesse sentido poderá ocorrer, com outros representantes de marcas e produtos que também não sejam esportivos.
Os responsáveis identificados serão ouvidos e os materiais recolhidos, ainda não calculado, serão encaminhados para depósitos das empresas que participaram da opração, para auxiliar na identificação da falsificação ou contrabando, se for o caso. Outros materiais podem ser encaminhados para a sede do MP, que conduzirá as investigações.
O shopping foi liberado ao final da varredura e o comércio está sendo, aos poucos, restabelecido no local. Os donos das lojas que foram alvo da operação não quiseram comentar o caso.
Clima tenso durante operação na entrada principal do centro comercial
Protesto contra aluguel
Uma multidão que se formou em frente ao shopping, enquanto era aguardada a conclusão da operação, aproveitou para se organizar contra o aluguel de lojas no Oiapoque. Eles chegaram a tumultuar e, quando liberado o local para reabertura dos estabelecimentos, esse grupo chegou a circular pelos corredores intimidando os lojistas a abaixarem as portas e se unirem a eles. Isso tudo ocorreu no início da manhã, por volta de 10h30 esse grupo se dispersou.