Sorriso mais bonito com menos idas ao dentista

Ana Paula Lima - Hoje em Dia
15/09/2014 às 08:39.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:12
 (Sirona)

(Sirona)

Esqueça as inúmeras idas ao dentista para moldar, testar e finalmente implantar um dente artificial, ou parte dele, e corrigir aquela imperfeição no sorriso.

A tecnologia está diminuindo o número de visitas ao consultório e facilitando a vida de muita gente. Com a ajuda de um scanner e de uma impressora 3D é possível receber a restauração, a coroa ou a faceta cerâmica após duas horas na cadeira do especialista.

É pouco tempo, já que, pelo método tradicional, seriam necessários em média três encontros com o profissional para resolver a demanda. Por trás da agilidade estão aparelhos que permitem a captura em alta definição da imagem do dente a ser trabalhado, a criação de um modelo tridimensional no computador e a “impressão” da peça postiça em um bloco de cerâmica pré-fabricado, pronto para receber os últimos ajustes e ser implantado.

Desenvolvido na Alemanha, o método CAD/ CAM existe no Brasil há mais de 20 anos, mas ganhou visibilidade de 2011 para cá. Um dos entusiastas dessa tecnologia, o especialista e mestre em prótese dentária Aloísio Borges Coelho, de Belo Horizonte, explica que o processo digitalizado dá maior precisão e segurança ao procedimento.

“Dispensa o molde com massa, que muitas vezes faz o paciente engasgar, e reduz a quantidade de anestesias. Com uma só, tudo é resolvido”, diz o dentista. No método convencional, até três doses de anestésico são aplicadas, em dias diferentes. Além disso, o molde segue para um laboratório, onde a peça é feita.

“Da forma convencional, ainda há a variável do erro humano”, pondera o especialista. Segundo ele, no processo computadorizado, a exatidão é maior.

O especialista e mestre em prótese dentária, Aloísio Borges, cria modelo tridimensional com a ajuda do computador. Foto: Eugênio Moraes/ Hoje em Dia

Nos dois casos, a durabilidade da peça costuma ser a mesma – cerca de dez anos. Mas a diferença aparece no preço. Por demandar menos tempo do dentista e dispensar terceirizações, como a do laboratório, o procedimento digitalizado é mais barato. Pode custar R$ 2 mil, contra R$ 3 mil da maneira tradicional.

Para o administrador na área de tecnologia Thieres Cordeiro, de 71 anos, outra vantagem está na economia de tempo. “Não tive que me deslocar várias vezes do trabalho ao consultório. Além disso, o resultado ficou muito bom”, diz o paciente, que submeteu-se ao implante de um dente inferior no início do ano.

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