"Sorte ou azar?" Escola aposta nas cartas para subir à elite

Carlos Calaes - Do Hoje em Dia
02/02/2013 às 07:44.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:39
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Segundo a tradição carnavalesca, uma escola de samba não pode sair pagã na avenida, ou seja, sem uma agremiação madrinha. Daí, a Força Real, estreante do Grupo B neste ano em Belo Horizonte, buscou inspiração na madrinha, a Canto da Alvorada, atual bicampeã dos desfiles do Grupo A.

A responsabilidade da estreante será grande, pois lhe caberá abrir os desfiles, na noite de domingo (dia 10), no Boulevard Arrudas.

O presidente Felipe Diniz, de 27 anos, acredita que a Força Real vai surpreender. Para tentar subir para o Grupo A, a escola levará o samba “Sorte ou azar? As cartas vão falar”, composto por Serginho BH e interpretado por Janjão.


Lendas e histórias

O enredo foi desenvolvido por Guilherme de Freitas e o carnavalesco carioca Bráulio Malheiros. Conta as lendas e histórias da invenção do baralho e seu uso pelo mundo ao longo do tempo.

De acordo com Diniz, o desfile terá a caracterização de um imperador chinês que era distraído com jogos de cartas por suas incontáveis concubinas, uma estratégia para que elas fossem valorizadas aos seus olhos e tivessem suas vidas poupadas.

Diniz afirma também que a escola vai esbanjar criatividade em seus trajes e alegorias, todos com a frase “Made in Ipanema” – alusão ao bairro da escola, na região de Venda Nova.

O desfile será aberto com uma imensa coroa, símbolo da escola, que está em fase final de ornamentação.

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