Suspeito de atirar em agentes penitenciários é mantido preso por posse de drogas e arma

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
04/11/2017 às 19:43.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:33
 (Reprodução)

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O homem encaminhado à delegacia de Plantão da Polícia Civil de Contagem, na Região Metropolitana, na tarde deste sábado (4), por suspeita de ter participado do atentado contra dois agentes penitenciários da penitenciária Nelson Hungria, ficará preso por posse de drogas e uma arma.

A polícia chegou até ele após denúncia anônima devido à semelhança do suspeito como um dos homens que participaram do ataque aos agentes. O suspeito foi abordado pela Polícia Militar  na Vila Barraginha e conduzido à delegacia.

Para o delegado regional de Contagem Christiano Xavier, designado para investigar o caso, é improvável que esse homem tenha participado do atentado na última terça-feira (31). “Eu levei a foto do suspeito até as vítimas, mas elas não o reconheceram. Disseram apenas que ele tinha as mesmas características do homem que atirou. Muitas pessoas estão dizendo que há semelhanças entre o suspeito e o homem que aparece no vídeo divulgado. Mas no vídeo dá para ver que ele não tinha pêlo no rosto e o suspeito está com uma grande barba. Como a barba iria crescer em dois dias?”, questiona Xavier.

O delegado explica que seriam necessários mais elementos para sustentar juridicamente uma representação para eventual prisão preventiva ou temporária. Ele chegou a mandar uma mensagem pelo WhatsApp para agentes penitenciários para tentar acalmar os ânimos dos profissionais, que estão empenhados em encontrar os autores do atentado.

Entenda o caso

Dois agentes penintenciários seguiam para o trabalho na última terça-feira, por volta das 6h40, quando foram baleados por homens em uma Saveiro vermelha. Um foi atingido no abdômen e o outro no rosto. Os agentes estavam à paisana. Um adolescente de 13 anos que passava pelo local, e estava a caminho da escola, também foi atingido no pé. Os três feridos foram socorridos e levados pela ambulância do sistema prisional à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Contagem.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o ataque foi uma resposta a um desentendimento ocorrido no presídio envolvendo membros de uma facção criminosa. Um homem de 66 anos passou mal na penitenciária e morreu, deixando revoltados os três filhos presos no mesmo local porque não puderam ir ao velório do pai no Sul de Minas.  

Confira as imagens dos suspeitos do crime:

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