Suspeito de matar adolescente de 14 anos em Alfenas é detido

Hoje em Dia
01/03/2016 às 20:56.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:38

A Polícia Civil cumpriu na segunda-feira (29) o mandado de prisão temporária contra um homem de 24 anos suspeito de assassinar uma adolescente de 14 anos em Alfenas, no Sul de Minas. O corpo da jovem foi encontrado em uma estrada no último dia 14.

As investigações, que começaram imediatamente após a localização do corpo da adolescente, revelaram que tanto a garota quanto o suspeito haviam sido vistos em um bar na noite do crime em um estabelecimento próximo a estrada.

O comércio é conhecido na cidade como um local onde a prática de crimes como o tráfico de drogas é comum. Testemunhas também contaram que no mesmo local onde o corpo havia sido encontrado um casal foi visto na noite anterior, supostamente namorando em uma moto vermelha.

Tortura

No dia seguinte ao crime foi divulgado em redes sociais um vídeo em que o suspeito, depois de torturado por indivíduos ainda não identificados, confessou ter matado a jovem.

Como foi sob tortura e não se trata de um depoimento oficial a confissão não foi utilizada na investigação do homicídio. Outro inquérito foi instaurado para apurar a tortura.

No dia seguinte a divulgação do vídeo, o suspeito negou tanto conhecer a vítima quanto a autoria do crime. Durante o depoimento o suspeito alegou que na data do homicídio estava com o irmão dele que também foi ouvido e confirmou a história. Ainda durante as investigações ficou constatado que o álibi era falso.

Outra inconsistência verificada pelo delegado foi a de que, embora o suspeito negue conhecer a adolescente, testemunhas confirmaram que a garota era vista com frequência na casa do suspeito em um conjunto habitacional conhecido como “Jardim das Alterosas”. A moto vermelha vista por testemunhas na ocasião do crime também se assemelha a do suspeito.

A Polícia Civil aguarda o resultado das perícias de DNA que estão sendo feitas no Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, para confrontação entre o DNA do investigado e o da vítima para finalizar o inquérito.

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