Suspeito de matar investigadora da Polícia Civil é solto por falta de provas

Hoje em Dia
14/10/2014 às 15:29.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:37
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

O homem suspeito de ter matado a investigadora da Polícia Civil Maria Regina de Almeida foi liberado no último 4 de outubro. A informação foi confirmada nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Cláudio Cordeiro dos Santos, de 35 anos, conhecido como Piui, foi preso temporariamente em 3 de setembro depois de uma denúncia anônima feita à Polícia Militar (PM). A investigadora morreu após ser baleada em 1º de setembro, durante um assalto no bairro Nova Suíssa, região Oeste da capital, e até hoje ninguém foi punido pelo crime.   No dia da prisão, Santos foi encaminhado para o Departamento de Operações Especiais (Deoesp). Era esperado que Santos prestasse o depoimento no mesmo dia, o que acabou não acontecendo, pois, segundo a Polícia Civil (PC), ele não quis "colaborar". O suspeito, então, foi encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), da unidade Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte, em 5 de setembro.   De acordo com a Polícia Civil (PC), Santos negou ter participado do latrocínio, ou seja, quando há o roubo seguido de morte. Como a corporação não tinha nenhuma prova que apontava o envolvimento de Santos no crime, ele foi libertado quando o prazo da prisão temporária chegou ao fim.    Na época que ocorreu o crime, a PC ainda procurava por outros três homens suspeitos de matado a investigadora. A corporação, porém, não informou se já conseguiu identificar outro esses suspeitos e apenas afirmou que as investigações continuam.    Relembre o caso   A investigadora da Polícia Civil Maria Regina de Almeida morreu após ser baleada na manhã de 1º de setembro, durante um assalto, no bairro Nova Suíssa, região Oeste de Belo Horizonte.   A vítima estava em um veículo Hyundai HB20, na rua Monte Simplon, altura do número 720, quando foi abordada por dois homens em uma moto.   Conforme a Polícia Civil, os dois bandidos atiraram três vezes em direção a investidora. Após os disparos, um dos suspeitos fugiu no veículo roubado e o outro na moto usada no assalto.   A policial foi socorrida em estado grave e encaminhada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.   Um intenso rastreamento foi montado pela Polícia Civil na região, mas nenhum suspeito foi preso no dia do assalto. O carro da investigadora foi encontrado abandonado em uma rua do Aglomerado da Ventosa. 

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