Suspeitos de tráfico de drogas na UFMG são ouvidos pela Justiça e continuam presos

Da Redação*
06/09/2019 às 21:38.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:27
 (TJMG/Divulgação)

(TJMG/Divulgação)

Os quatro homens presos suspeitos de tráfico de drogas no Campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha, em Belo Horizonte, participaram de uma audiência de instrução na 3ª Vara de Tóxicos nessa quinta-feira (5). Testemunhas do caso também foram ouvidas pelo juiz Thiago Colnago.

Todos os acusados ficaram em silêncio e o juiz manteve a prisão provisória deles. Agora, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o processo está em fase das alegações finais e somente depois da argumentação das duas partes é que o magistrado vai dar uma sentença.

O crime foi descoberto no início deste ano quando a operação Hoffman da Polícia Civil identificou que três jovens de 21 anos e um de 26 se associaram para vender entorpecentes dentro da universidade, mas precisamente nos prédios da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich).

Conforme o TJMG, a investigação apontou que eles se dividiam em funções bem definidas desde a fabricação, o fracionamento, a distribuição e a venda dos entorpecentes na UFMG e em festas e eventos da cidade. Na casa de dois dos suspeitos foram apreendidos LSD e quase meio quilo de Skank, uma espécie de maconha modificada em laboratório, além de vários objetos utilizados para manipulação das substâncias.

Por meio de escutas telefônicas e da análise das mensagens de aplicativo trocadas entre os acusados a PC identificou, entre os envolvidos, o principal distribuidor e comerciante das drogas dentro do campus. Ele pretendia ainda expandir o comércio, pois estava procurando pessoas a quem pudesse terceirizar a venda das drogas na universidade.

Um dos homens, formado em engenharia química pela UFMG, foi apontado pelas investigações como fabricante e fornecedor da droga, fato que ficou comprovado pelas mensagens de usuários. Consta ainda nas investigações, que na data do cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa dele, ele tentou destruir o celular para ocultar provas.

Os outros dois acusados foram flagrados comercializando a droga nas salas da Fafich.

*Com informações do TJMG

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