A BHTrans apresentou para os taxistas da capital, nesta quinta-feira (13), um táxi movido a energia elétrica, cuja emissão de poluentes para a atmosfera é zero. Mas antes de o veículo começar a ser usado efetivamente na cidade, um carro será colocado em circulação por 30 dias e testado por vários motoristas. Somente depois disso, será possível avaliar com maior precisão o custo de energia do táxi elétrico, mas ainda não há previsão para o início dos testes.

O veículo homologado pela BHTrans é o modelo e6, produzido pela empresa chinesa BYD. Ele é 100% movido a eletricidade por meio de uma bateria recarregável, que pode render uma autonomia de até 400km, se for usado no modo econômico – ou seja, com 110 cavalos, a mesma potência de um carro 1.0 tradicional.

“A princípio, a iniciativa é boa pois traz benefícios para o taxista e para o meio ambiente”, afirma João Paulo de Castro, vice-presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir).

O teste é importante para verificar se o investimento de R$ 170 mil para a compra do veículo é válido para o taxista. Se não tiver incentivo fiscal, o motorista levaria cerca de quatro anos para ter um retorno do investimento, de acordo com Castro. Atualmente, a BHTrans exige que os táxis sejam trocados a cada cinco anos.

“Temos que fazer os testes. Se o carro for aprovado, vamos lutar para que haja incentivos por parte do Governo de Minas e de um bom financiamento pelo BDMG”, explica Castro.  

De acordo com a BHTrans, o investimento para adquirir o veículo é de R$ 270 mil, mas a BYD está com uma linha de financiamento para taxistas no valor R$ 174 mil, sendo R$ 5 mil de entrada e os R$ 169 mil divididos em 72 vezes. Adquirindo o carro, o taxista leva grátis um carregador para uso em casa.

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