Taxas de nascimentos e óbitos nunca estiveram tão próximas, segundo cartórios

Deborah Almeida
dcosta@hojeemdia.com.br
09/07/2021 às 18:53.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:22
 (Pixabay/Divulgação)

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Pela primeira vez desde o início da série histórica do Registro Civil, iniciada em 2003, os números de nascimentos e óbitos no primeiro semestre de 2021 atingiram recordes opostos. Segundo o levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), os cartórios registraram 1.325.394 nascimentos e 956.534 mortes de janeiro a junho deste ano. 

A quantidade de nascimentos foi 10% menor do que a média histórica desde 2003, e a de falecimentos foi 67% superior. Comparando com os registros de 2020, quando começou a pandemia da Covid-19, o número de óbitos em 2021 foi 37,3% maior. 

Até o primeiro semestre de 2021, a média da diferença entre nascimentos e óbitos no Brasil era de 901.594 nascidos. No registro atual, a diferença foi de 368.860, representando uma queda de 59,1%. Segundo a Arpen-Brasil, essa diferença vem caindo desde o início da série histórica, mas a quantidade de nascimentos e óbitos nunca foi tão próxima.

O presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, afirmou em nota que “o acompanhamento mensal dos dados de óbitos no Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil permite um retrato real e fiel da realidade que vivemos”. 

Todos os dados de nascimentos, casamentos e óbitos dos Cartórios de Registro Civil do País estão disponíveis no Portal da Transparência. 

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